domingo, 9 de agosto de 2009

Dia 4

Dando prosseguimento:
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Confesso que o teclado americano também me causava certa preguiça mental de vir escrever qualquer coisa, porque a falta de acentos e cedilhas me incomoda imensamente (sou ligeiramente perfeccionista quanto à escrita =D).
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Bom, cheguei no aeroporto e uma das primeiras coisas que notei em solo americano foi o fato de a "baggage claim" ou a entrega das malas ser tão longe do desembarque. É meio que numa área concentrada do aeroporto. Não consegui descobrir o real objetivo disso, mas imagino que seja algo como maior controle das bagagens, vocês sabem, aquela velha desculpa estatal para maior intervenção: "é pela segurança de vocês!". E por causa dessa segurança, ficamos uns 20 minutos esperando pelas malas chegarem ao devido local.
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Felizmente a mala chegou e meu host estava me esperando ali perto. Pegas as malas, começou minha aventura pelos United States of America. Como o aeroporto era estilo o Santos Dummont do Rio (cercado d'água), era relativamente afastado da cidade, então meu host sugeriu já passar em alguns lugares turísticos no caminho.
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Air Force Memorial
E foi aí que fizemos a primeira parada: Memorial da Força Aérea Americana. Um monumento moderno, uma homenagem a esta parte essencial das mais poderosas Forças Armadas do mundo. As duas ligas contorcidas significam o movimento dos caças no ar. Além da vista privilegiada de Washington, era possível ver o cemitério dos oficiais americanos (dos mais destacados, pelo menos).
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Os americanos têm esse bom hábito: honrar os mortos-vitoriosos, os que dão a vida pela proteção de seu país/liberdade (mortos em guerra e militares). Amplos campos verdes com as cruzes com os nomes dos mortos em infinitas linhas. É, sem dúvida, um local que transmite paz.
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The Pentagon
Depois de sair do memorial, passamos no famoso Pentágono, sede do comando das Forças Armadas americano. O edifício é mesmo imenso e, como alguns sabem, foi construído em tempo recorde, durante a segunda guerra mundial (menos de 1 ano).
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Minhas dúvidas quanto à veracidade dos ataques terroristas foram dissipadas. Fizeram um monumento moderno e criativo em memória dos mortos no ataque. No chão se lê o nome e a idade dos mortos. Os nomes ficam em pequenos suportes em forma de flecha que têm duas direções. As que são em direção ao Pentágono são os mortos no avião, e as que estão na direção oposta, são os mortos no Pentágono. Se tem de odiar com TODAS as forças mesmo o então presidente George Bush para ignorar os fatos e imaginar que o próprio governo teria simplesmente planejado os ataques ou mesmo inventado algo naquelas proporções. Não, não seria possível.
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Almoço
Meu primeiro contato com comida americana. Meu host fez questão de me levar no melhor restaurante de burguers. Interessante o número de coisas que você pode pôr no burguer, mas eu optei por um relativamente tradicional: alface, tomate, champignon, picles e cebola. Engraçado é que eles dão o burger aberto, pra que você mesmo possa decidir quanto de ketchup, mayo ou mostarda vai por lá no meio. A batata-frita deles também era diferente, não era aquela fininha estilo McDonnald's, mas mais grossas e mais curtas; quase batatas cozidas. Muito bom!
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Aliás, o restaurante estava repleto de militares, porque parece que era uma área perto de uma base. E o interessante é que as forças armadas americanas aceitam homens e mulheres, então foi diferente para mim, que tenho familiaridade com os ambientes de taverna, ver homens e mulheres fardados, comendo, bebendo, conversando.
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Segunda parte
Depois disso, chegamos à casa do host, que é muito bem localizada: capitol hill, uns 5 blocks atrás do Congresso americano. Chegamos lá, deixei minhas malas e já fomos à luta na capital americana.
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Passamos numa feira deles (que é infinitamente mais organizada e limpa que as nossas). Estava um calor INFERNAL, calor que nunca pensei sentir em Washington DC. Tive que comprar um suco. Foi na hora que o roomate do host nos encontrou. E fomos todos ao Congress tirar uma das fotos mais esperadas por mim!
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O Congresso americano é mesmo majestoso. Imenso, imponente. Algo de que se pode orgulhar, apesar de seu interior não andar muito bem preenchido ultimamente... Da mesma forma é a Suprema Corte deles! Magnífica, com um ar grego, grandes colunas, interior repleto de ouro (proibidas as fotos).
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Depois fui para a parte dos memoriais às guerras, que relatarei no próximo post.
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Abraço para os que tiveram paciência de chegar até aqui!! \o/

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