domingo, 9 de agosto de 2009

Compartilhando

Para os que entendem inglês, aqui vão dados interessantes:
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Obama vs. Mathematics
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by Jagadeesh Gokhale and Kent Smetters
Jagadeesh Gokhale is a senior fellow at the Cato Institute and Kent Smetters is a professor at the Wharton School and a visiting scholar at the American Enterprise Institute.
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Even a popular president like Barack Obama cannot win arguments against two forces: God and mathematics. While the president has openly shared his reverence for the former, he has decided to take on the latter. It's a fight that he will lose.
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Upon taking office, President Obama decided to postpone his campaign promise to implement a true cost-saving reform of Social Security and Medicare. Instead, he's trying to expand the nation's entitlement offerings with massive new government spending on health care.
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The Congressional Budget Office's mid-July "score" of the main House health-care bill puts the price tag at about $1 trillion over the next decade; the Blue Dog Democrats managed to shave off only about $100 billion. But ten-year budgets, as even the CBO has warned in the past, are not reliable for assessing entitlement programs. Most of the spending in the House plan is phased in over several years, making the ten-year cost look deceptively small. Extending the budget window by just three years doubles the program's cost to over $2 trillion.
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And that's just a start. The most comprehensive view of a program's projected shortfall comes from calculating the present value of all of its future outlays and subtracting any new revenue sources. The House plan has a present-value shortfall of $13.6 trillion. That's the amount of additional money that must be set aside, in today's dollars, to put this program on a sustainable course. This estimate optimistically assumes that health-care costs will eventually grow with the general inflation rate (they're currently growing much faster).
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This enormous shortfall is equal to about 1.6 percent of all future projected GDP, or 3.5 percent of all future payrolls subject to Social Security taxes. From those numbers, this additional burden might actually seem manageable. But President Obama promised that he would raise taxes only on those in "rich" households.
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That's where the arithmetic gets especially interesting. Funding the new health-care plan on the backs of households making $200,000 or more per year would require permanently increasing their annual total tax payments by about 50 percent. So, for example, a household that currently pays $50,000 in federal income taxes would need to pay another $25,000. Remember, however, that Social Security and Medicare already face enormous shortfalls. Shoring up these programs — another Obama campaign promise — would require collecting 328 percent more tax revenue from the rich. No, we didn't forget a decimal point: That is three hundred and twenty-eight percent.
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Most households making between $200,000 and $500,000 per year would not have enough money to pay their federal, state, and local tax bills, much less eat. Rich households in California or New York would not be able to pay their tax bills regardless of their incomes. And a family of four living in a low-tax state (South Dakota) would need to gross almost $900,000 per year to have enough income left over to reach the poverty line. In fact, there is no mathematical configuration of taxes on the current rich alone — including additional levies on the "super-rich" making more than $1 million per year — that is compatible with putting the nation's entitlement programs and the new health-care plan on a sustainable course.
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U.S. federal income taxes are already very progressive. The top 10 percent of income earners pay the majority of federal income taxes. The top 1 percent of income earners pay a quarter of all taxes.
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But can't we expect the rich to pay even more? Maybe for a few years — but not without disastrous consequences to America's future.
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A major tax increase causes the tax capacity of the rich to shrink gradually as two factors kick in. First, many of the households falling into Obama's "rich" definition are married couples in which both partners are working professionals. When tax rates rise, the lower-earning spouses in these couples tend to work less. Often, they quit work entirely. Second, many of the "rich" are budding entrepreneurs and small-business owners. They finance their operations using their own after-tax income, or with after-tax resources from family and friends. Small-business innovation is the fuel for long-term economic growth. In fact, many of the largest companies in the United States today were either small or nonexistent just 25 years ago. Killing small business kills the American economy.
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We cannot allow federal health-care subsidies — mainly Medicare and Medicaid — to continue to grow faster than inflation indefinitely. The challenge is to find ways to make the nation's commitments to retirees and others sustainable without harming economic growth prospects. In this regard, the Obama administration is charting a course in the wrong direction — expanding entitlements on the backs of our nation's job creators. The math will work against the Obama administration and, eventually, against us all.

Dia 4

Dando prosseguimento:
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Confesso que o teclado americano também me causava certa preguiça mental de vir escrever qualquer coisa, porque a falta de acentos e cedilhas me incomoda imensamente (sou ligeiramente perfeccionista quanto à escrita =D).
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Bom, cheguei no aeroporto e uma das primeiras coisas que notei em solo americano foi o fato de a "baggage claim" ou a entrega das malas ser tão longe do desembarque. É meio que numa área concentrada do aeroporto. Não consegui descobrir o real objetivo disso, mas imagino que seja algo como maior controle das bagagens, vocês sabem, aquela velha desculpa estatal para maior intervenção: "é pela segurança de vocês!". E por causa dessa segurança, ficamos uns 20 minutos esperando pelas malas chegarem ao devido local.
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Felizmente a mala chegou e meu host estava me esperando ali perto. Pegas as malas, começou minha aventura pelos United States of America. Como o aeroporto era estilo o Santos Dummont do Rio (cercado d'água), era relativamente afastado da cidade, então meu host sugeriu já passar em alguns lugares turísticos no caminho.
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Air Force Memorial
E foi aí que fizemos a primeira parada: Memorial da Força Aérea Americana. Um monumento moderno, uma homenagem a esta parte essencial das mais poderosas Forças Armadas do mundo. As duas ligas contorcidas significam o movimento dos caças no ar. Além da vista privilegiada de Washington, era possível ver o cemitério dos oficiais americanos (dos mais destacados, pelo menos).
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Os americanos têm esse bom hábito: honrar os mortos-vitoriosos, os que dão a vida pela proteção de seu país/liberdade (mortos em guerra e militares). Amplos campos verdes com as cruzes com os nomes dos mortos em infinitas linhas. É, sem dúvida, um local que transmite paz.
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The Pentagon
Depois de sair do memorial, passamos no famoso Pentágono, sede do comando das Forças Armadas americano. O edifício é mesmo imenso e, como alguns sabem, foi construído em tempo recorde, durante a segunda guerra mundial (menos de 1 ano).
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Minhas dúvidas quanto à veracidade dos ataques terroristas foram dissipadas. Fizeram um monumento moderno e criativo em memória dos mortos no ataque. No chão se lê o nome e a idade dos mortos. Os nomes ficam em pequenos suportes em forma de flecha que têm duas direções. As que são em direção ao Pentágono são os mortos no avião, e as que estão na direção oposta, são os mortos no Pentágono. Se tem de odiar com TODAS as forças mesmo o então presidente George Bush para ignorar os fatos e imaginar que o próprio governo teria simplesmente planejado os ataques ou mesmo inventado algo naquelas proporções. Não, não seria possível.
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Almoço
Meu primeiro contato com comida americana. Meu host fez questão de me levar no melhor restaurante de burguers. Interessante o número de coisas que você pode pôr no burguer, mas eu optei por um relativamente tradicional: alface, tomate, champignon, picles e cebola. Engraçado é que eles dão o burger aberto, pra que você mesmo possa decidir quanto de ketchup, mayo ou mostarda vai por lá no meio. A batata-frita deles também era diferente, não era aquela fininha estilo McDonnald's, mas mais grossas e mais curtas; quase batatas cozidas. Muito bom!
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Aliás, o restaurante estava repleto de militares, porque parece que era uma área perto de uma base. E o interessante é que as forças armadas americanas aceitam homens e mulheres, então foi diferente para mim, que tenho familiaridade com os ambientes de taverna, ver homens e mulheres fardados, comendo, bebendo, conversando.
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Segunda parte
Depois disso, chegamos à casa do host, que é muito bem localizada: capitol hill, uns 5 blocks atrás do Congresso americano. Chegamos lá, deixei minhas malas e já fomos à luta na capital americana.
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Passamos numa feira deles (que é infinitamente mais organizada e limpa que as nossas). Estava um calor INFERNAL, calor que nunca pensei sentir em Washington DC. Tive que comprar um suco. Foi na hora que o roomate do host nos encontrou. E fomos todos ao Congress tirar uma das fotos mais esperadas por mim!
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O Congresso americano é mesmo majestoso. Imenso, imponente. Algo de que se pode orgulhar, apesar de seu interior não andar muito bem preenchido ultimamente... Da mesma forma é a Suprema Corte deles! Magnífica, com um ar grego, grandes colunas, interior repleto de ouro (proibidas as fotos).
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Depois fui para a parte dos memoriais às guerras, que relatarei no próximo post.
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Abraço para os que tiveram paciência de chegar até aqui!! \o/

Explicações

Oi pessoal,
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Apesar de poucos comentários, recebi considerações de um bom número de amigos perguntando pelas atualizações do blog, o que me deixou muito feliz, pois percebi que a idéia foi boa e tinha gente gostando do que escrevia.
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Bom, admito que fui pretensioso. Viajar para o exterior, com a agenda lotada, sem notebook, e ainda pensar que teria tempo E condições físicas de conseguir postar todo dia era demais. Pois é, não foi MESMO possível. Quando conseguia um tempinho na internet, era para conseguir ver meus e-mails e juntar ânimo para mandar sinal de vida para meus pais - o que já era difícil. Na época que tive mais tempinho na net, durante o seminário da CATO, foi bem na época da matrícula da UnB, então entrava só para poder me planejar e ficava tempo na busca pelos melhores horários.
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Apesar de não ser a mesma coisa, pretendo continuar com o blog, em parte relatando o que fiz nos outros dias pelos Estados Unidos, e em parte viajando nas inúmeras novas idéias que andam transitando na minha cabeça - que são muitas.
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Objetivo de um blog
Apesar de o objetivo inicial ter sido relatar a viagem, o blog também é importante como um depósito de idéias. Como as tenho em abundância, pode ser que com o passar do tempo, possa as reaproveitar, modificar, aperfeiçoar. Esta é a vantagem do registro escrito dos pensamentos. Lembro de ter lido em um artigo de VEJA que a linguagem é necessária para a formação do pensamento. Este, se vocês lembram, é um tema que tenho voltado muita atenção. Mas, resumidamente, a idéia do artigo era a de que quem não domina o idioma, a fala, as palavras, quem não consegue se articular também terá dificuldades com a articulação de idéias e, consequentemente, dificuldades no entendimento e, logo, no aprendizado.
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Atualizando
Neste momento posto da casa da minha tia, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Minhas últimas horas na minha cidade de origem, na proximidade dos meus parentes, na ilusão de uma vida sem compromissos... Infelizmente sou realista o bastante para ter plena ciência de que tal não é possível, e talvez por isso tenha tido as melhores férias da minha vida, até hoje! Uma das características da sabedoria: viver cada momento apropriadamente - se é para se trabalhar, que se trabalhe/estude, se é para se divertir, que se divirta!
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Até para se divertir adequadamente se exige responsabilidade, do contrário, um excelente momento será compensando por uma vida de arrependimento. Infeliz ou felizmente a todo momento fazemos escolhas e a todo momento somos mestres de nossos destinos. Podemos optar por uma vida irresponsável, mas como já dizia Newton no século XVIII, "para toda força aplicada, existe outra de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto", ou seja, para cada ação há uma reação!
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Até breve!