sábado, 4 de julho de 2009

233th Independence day



Oh, thus be it ever when freemen shall stand.
Between their loved home and the war's desolation!
Blest with victory and peace, may the heaven-rescued land Praise the Power that has made and preserved us a nation.
Then conquer we must, when our cause it is just.
And this be our motto: "In God is our trust".
And the star-spangled banner in triumph shall wave O'er

the land of the free and the home of the brave.


Pois é, aniversário do 233° aniversário de independência da potência mundial que mais bem trouxe à humanidade.


Estados Unidos X Império Romano
Sei que é uma afirmação provocante, mas paremos para pensar: alguns diriam que o Império Romano foi muito mais importante, foi muito mais catalisador, muito mais integrador do que os Estados Unidos são. Não vou me alongar neste debate agora, mas lembro que nas aulas de Direito Romano, o professor falava da forma de abordagem muito parecida entre os dois "impérios". Os romanos, quando anexavam um território, tinham a política de manter seus líderes, interferir pouco nos costumes, de forma a manter uma dominação pacífica. O que lhes importava eram os tributos colhidos em cada província e os escravos que podiam capturar (que era a base de sua economia). Entretanto, inegavelmente, como dominadores, por mais liberdade que se desse aos povos subjugados, a influência romana prevalecia, de forma que sua língua se difundiu, seu direito, sua filosofia, sua cultura... O que não foi absolutamente ruim, principalmente por se tratar do Império mais desenvolvido da Antiguidade. Com os americanos não é diferente.


Estados Unidos da América
Desde seu estabelecimento como potência mundial, os americanos só têm intervido naqueles locais que representam ameaça à sua existência, da mesma forma que os romanos. Os demais lhes são indiferentes - cada povo, na sua velocidade, no seu processo civilizatório. Prova disso é o caso da Venezuela. Ela não é ameaça. É uma ameaça teórica, ideológica, mas os políticos de Washington já sabem que o pragmatismo da realidade é impositivo e intransigente: ou se se adapta a ele, ou se fica para trás. Nossos companheiros latino americanos nunca foram primor de desenvolvimento, portanto, essa etapa socializante por que vêm passando é mais um passo na direção errada, mas que como todo erro, servirá para o avanço civilizacional posterior deles. Seu foco atual está no Afeganistão, onde era a base dos terroristas que os atacaram, na Coréia do Norte, que tem provocado constantemente a comunidade internacional, no Irã, que quer a bomba para completar o trabalho do 3° Reich...

Entretanto, como ocorreu com os romanos, a cultura e todos os fatores caracterizadores do povo americano ficaram mais evidentes, no momento em que seu modelo, em escala global, representa a forma mais adequada de que se tem conhecimento para a vida em uma sociedade humana civilizada. A liberdade é o preceito básico para a busca da felicidade, independente de quem se fale. Nos EUA se pode ser monge budista, freira católica, se pode ouvir rock, samba, música clássica; se pode viver no campo, isolado, na cidade, em meio ao tumulto; se pode correr atrás dos milhões, como também se pode optar por viver na humildade de bens financeiros,... enfim, uma sociedade em que todos podem conviver, de acordo com seus objetivos individuais. E é por isso que é a mais próspera do mundo.


Crise na América
A eleição de Obama, um defensor explícito da forma "politicamente correta" de pensar, pode demonstrar um enfraquecimento de todos esses princípios que levaram este grande país a liderar o mundo. O posicionamento de Obama, abrindo mão da segurança interna (como fez Kennedy, Clinton), abrindo mão da segurança de aliados importantes (como Israel, Colômbia), querendo negociar com aqueles que os querem destruir, mostra a corrupção moral por que vem passando a sociedade norte americana. Sem dúvida este é um assunto longo, que daria um outro grande post, mas que ao escrever, me lembrei de um discurso muito adequado ao momento em que a América vive atualmente - um discurso do maior presidente americano do século XX - Ronald Reagan. O nome do discurso é "A time for choosing" (tempos de escolha) e foi feito em 27 de outubro de 1964. São em discursos como este que se reconhece os verdadeiros líderes, verdadeiros intelectuais! Através de apurada sensibilidade aliada à formação moral e intelectual sólida, essas pessoas conseguem analisar o momento em que vivem, identificam como funciona a dinâmica do mundo das pessoas, quais fatores que influenciam tal dinâmica, transformando-se em bons articuladores ao alcançar seus objetivos e ao fazer predições bastante precisas.

Com vocês, o grande Reagan:


http://www.youtube.com/watch?v=2pbp0hur9RU


Transcrevo o texto em inglês. Se alguém precisar, posso fazer a tradução! ;

Those who would trade our freedom for the soup kitchen of the welfare state have told us they have a utopian solution of peace without victory. They call their policy "accommodation." And they say if we'll only avoid any direct confrontation with the enemy, he'll forget his evil ways and learn to love us. All who oppose them are indicted as warmongers. (eles chamam sua política de "acomodação". eles dizem que se nós apenas evitarmos qualquer confrontação direta com o inimigo, ele esquecerá seu meios maléficos e aprenderá a nos amar. Todos os que se opõe são apontados como "sedentos de guerra").They say we offer simple answers to complex problems. Well, perhaps there is a simple answer—not an easy answer—but simple: If you and I have the courage to tell our elected officials that we want our national policy based on what we know in our hearts is morally right.

We cannot buy our security, our freedom from the threat of the bomb by committing an immorality so great as saying to a billion human beings now enslaved behind the Iron Curtain, "Give up your dreams of freedom because to save our own skins, we're willing to make a deal with your slave masters." Alexander Hamilton said, "A nation which can prefer disgrace to danger is prepared for a master, and deserves one." Now let's set the record straight. There's no argument over the choice between peace and war, but there's only one guaranteed way you can have peace—and you can have it in the next second—surrender.(Não há argumento sobre a escolha entre paz e guerra, mas há apenas um meio garantido que você pode ter paz - e você poderá tê-la no próximo segundo - renda-se)

Admittedly, there's a risk in any course we follow other than this, but every lesson of history tells us that the greater risk lies in appeasement, and this is the specter our well-meaning liberal friends refuse to face—that their policy of accommodation is appeasement, and it gives no choice between peace and war, only between fight or surrender. If we continue to accommodate, continue to back and retreat, eventually we have to face the final demand—the ultimatum. And what then—when Nikita Khrushchev has told his people he knows what our answer will be? He has told them that we're retreating under the pressure of the Cold War, and someday when the time comes to deliver the final ultimatum, our surrender will be voluntary, because by that time we will have been weakened from within spiritually, morally, and economically. (e algum dia, quando chegar a hora de entregar o ultimato final, nossa rendição terá sido voluntária, porque naquela hora nós teremos sido enfraquecidos por dentro espiritualmente, moralmente e economicamente) He believes this because from our side he's heard voices pleading for "peace at any price" or "better Red than dead," or as one commentator put it, he'd rather "live on his knees than die on his feet." And therein lies the road to war, because those voices don't speak for the rest of us.

You and I know and do not believe that life is so dear and peace so sweet as to be purchased at the price of chains and slavery. If nothing in life is worth dying for, when did this begin—just in the face of this enemy? Or should Moses have told the children of Israel to live in slavery under the pharaohs? Should Christ have refused the cross? (Ou Moisés deveria ter dito às crianças de Israel para viver na escravidão dos Faraós? Ou Cristo deveria ter recusado a cruz?) Should the patriots at Concord Bridge have thrown down their guns and refused to fire the shot heard 'round the world? The martyrs of history were not fools, and our honored dead who gave their lives to stop the advance of the Nazis didn't die in vain. Where, then, is the road to peace? (os mártires da história não eram bobos, e nossos honrados mortos, que deram suas vidas para impedir o avanço dos nazistas não morreram em vão. Onde, então, está o caminho para a paz?)da Well it's a simple answer after all.

You and I have the courage to say to our enemies, "There is a price we will not pay." "There is a point beyond which they must not advance." And this—this is the meaning in the phrase of Barry Goldwater's "peace through strength." Winston Churchill said, "The destiny of man is not measured by material computations. When great forces are on the move in the world, we learn we're spirits—not animals." And he said, "There's something going on in time and space, and beyond time and space, which, whether we like it or not, spells duty." (Churchill disse, "o destino do homem não é medido por dados materiais. Quando grandes forças estão se movendo no mundo, nós aprendemos que somos espíritos - não animais". E ele disse, "Há algo acontecendo em tempo e espaço e além tempo e espaço, a qual, gostemos ou não, se chama 'dever'").

You and I have a rendezvous with destiny.

We'll preserve for our children this, the last best hope of man on earth, or we'll sentence them to take the last step into a thousand years of darkness.

We will keep in mind and remember that Barry Goldwater has faith in us. He has faith that you and I have the ability and the dignity and the right to make our own decisions and determine our own destiny.(ele tem fé que você e eu temos a habilidade e a dignididade e o direito de fazer nossas próprias decisões e determinar nosso próprio destino).

Thank you very much.

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